3/24/2006

 

A dança do "prostíbulo nacional"

A dança do "prostíbulo nacional"

Devo primeiramente confessar que neste momento me faltam as palavras que sejam coloquiais, para expressar o sentimento de dor, de pesar e de revolta que me invadem. Tenho mesmo vontade de chorar, de gritar de dizer palavras chulas e até mesmo de dar uns socos só par vê se passa ou da uma amenizada, se bem que sei que nada disso adianta-ra . Essa é uma dor moral, ética, esta é uma dor patriotal que, sei, nem todos podem compreender, e sei também, que as atitudes que a transformaram são outras.

A impressão que tenho neste momento é que o maldito câncer da corrupção que vem tomando conta deste país enfim venceu e nos levou à sepultura. E como se não bastasse uma destas malditas células cancerigenas resolveu dançar sobre nossos túmulos, gargalhando e escarnecendo de nossa dor , nossa dor de morte, de perda. Foi isso o que a Deputada Ângela Guadagnin, fez na madrugada de 23 de março de 2006, que se registre na história a data em que o "prostíbulo nacional" estabeleceu o ritimos e a dança da imoralidade, da romptura com a ética e com a moral, o dia em que o "prostíbulo nacional", resolveu, na calada da madrugada, sair do anonimato, da tensas trevas e acender suas fortes luzes vermelhas que de fato deram luz e forma a face da sem-vergonhice que tem em sua maquiagem vulgar o comprometedor batom vermelho.

Apesar de ser difícil e ente mesmo quase impossível, sei que existem lá homens e mulheres de bem , que me parece estão acorrentados e com fortes mordaças, no porão do grande "casarão da luz vermelha", não quero eu ser o reflexo do que ai esta sendo injusto com ninguém.

Para completar o caseiro e agora também bastado: Francenilo Costa, deixou a condição de testemunha e vitima, para ser investigado e culpado de crime. De que crime ? isso eles nos diram em poucos dias (se bem que já sabemos que o crime de Francenildo foi dizer a verdade). Mas quanto a isso eu prefiro ficar com o que disse o próprio caseiro, bastado, sem privacidade e investigado : "Eu queria que eles investigassem o meu sigilo eleitoral, eles iam descobrir que um simples caseiro votou num simples operário. E olha só o que recebi em troca" (Francenildo Costa).

Diante do exposto,perco neste momento a absoluta condição de continuar este, dado a minha profunda indignação.


Marcos Cristiano Neves

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