2/10/2006

 

Encontro Nacional de Juventude .

Introdução

“A sobrevivência da democracia e da liberdade no mundo moderno, depende de nossa capacidade de estender o todo o povo,e não de forma polencial, mas efetiva, os benefícios,hoje reservados a uma classe dominante, dessa liberdade e da própria civilização.”
(San Tiago Dantas)
Considero a citação acima como sendo a expressão de um desafio síntese projeto, para o Brasil esta assertiva que retirei do discurso de San Tiago Dantas Pronunciado ao receber o titulo de “homem de visão do ano” (em 1963) traz consigo a correlação inevitável entre democracia e reforma social. Na mesma citação citação San Tiago sublinhou , “nenhuma reforma – da agrária à urbana, da bancaria a empresarial , poderá ser implantada hoje em nosso país se não conseguirmos, em primeiro lugar, obter de nós mesmos , classe dirigente como das classes produtoras, um nível mínimo de confiança na viabilidade de um projeto brasileiro,com o qual possamos enfrentar o problema da desorganização crescente, que avassala nossas atividades econômicas e sociais.”
Reforma e confiança num projeto brasileiro são convicções que estimulam a realização desse Encontro Nacional de Juventude.
Muito do que se pretende com este encontro, nas discussões dos temas correntes e recorrentes que se pretende ter com a juventude em relação à própria juventude e com a firme intenção de se extrair uma agenda de políticas publicas voltada para a mesma passa inevitavelmente pelo viés da reforma e do estabelecimento de um projeto brasileiro que se faz absolutamente necessário para o progresso do Brasil.
Em 2006, a redemocratização brasileira completa 21 anos, data que simboliza a maturidade e a autonomia, data que simboliza o pleno vigor da jovialidade. É hora, portanto, de refletirmos sobre a eleição deste ano, momento oportuno para que avaliemos o passado recente e tentemos vislumbrar novas opções para o futuro. É tempo de nos posicionarmos positivamente em direção a políticas publicas de juventude seja na esfera legislativa seja na executiva, este é o momento mais do que oportuno para que possamos fazer ouvir nossa voz , nossos anseios e nossas perspectivas com relação ao Brasil e com sua juventude e portanto com seu presente e futuro. Tivemos notáveis avanços, como a consolidação das instituições políticas, mas também enfrentamos problemas gravíssimos no campo social e econômico, que se refletem especialmente junto a juventude, que em nada tem tido avanços isto porque não se tem uma agenda efetiva de políticas para a mesma, uma agenda que não seja de políticas partidária mas sim de estado e que seja feita e trabalhada com a participação deste importante parcela da sociedade brasileira que já representa mais de 35 milhões de Brasileiros.
Desde a década de 80 o Brasil busca, sem êxito, a trilha do desenvolvimento sustentado e da redução drástica das desigualdades sociais. A conjuntura internacional excepcionalmente benigna dos últimos anos proporcionou e proporcionam ao país uma notável oportunidade para um crescimento mais rápido e para melhorar, de fato, as condições de vida do brasileiro. Lamentavelmente, esta conjuntura favorável não está sendo aproveitada, como demonstra o contraste entre nossas raquíticas taxas de expansão e as dos demais países considerados emergentes. Por outro lado, poucos ousariam apostar que tal bonança mundial possa durar indefinidamente, o que significa que não só grandes oportunidades como também imensos riscos nos aguardam neste final de década, com tudo é absolutamente seguro afirma que fazer investimentos maciços na juventude é a alternativa mais viável para que o Brasil deixe de ser um país eternamente em desenvolvimento passe a ser membro do seleto grupo dos países desenvolvidos. Para que tal êxito seja alcançado é preciso que faça parte da agenda dos governos municipais, estaduais e Federal bem como dos legislativos, uma agenda social cidadão para juventude voltada para : a FORMAÇÃO e a construção da cidadania, ERRADICAÇÃO do analfabetismo, acesso amplo à escola e a universidade, QUALIFICAÇÃO profissional e programas eficazes de primeiro emprego; INCENTIVO ao esporte e a cultura; COMBATE a pobreza e defesa das minorias ; dentre outras.
Por estar razão na data de 22 à 25 de Junho, estaremos promovendo o Primeiro Encontro Nacional de Juventude; com a finalidade de apartir da própria juventude iniciar-se uma ampla e irrestrita discussão de uma agenda de políticas públicas para juventude. Neste pretende-se que se formule a carta da Juventude que apresente a sociedade Brasileira seus poderes e ainda ao mundo, seus anseios, suas indignações, seus pensamentos e reflexões e inevitavelmente suas propostas, que não devem passar pelo campo partidário, uma vez que a mesma deva superar as políticas partidárias afim de se alcançar necessária política de estado voltada para juventude brasileira.


Identidade

O Jovem, traz consigo ideais da igualdade e da justiça social convivendo em sintonia e preservando as liberdades humanas, no contexto de uma economia de mercado. Assim sendo ele diz não a economia estatizada e rejeita a soberania do mercado. Acreditamos na existência de um sistema político livre, democrático e com partidos fortes e organizados , no jogo aberto, transparente da política é que se promovem as mudanças na sociedade.
"Brecht" um conhecido dramaturgo alemão escreveu certa ocasião que o pior ignorante é o ignorante político . Veja bem Brecht não disse que o pior ignorante é aquele que não tem filiação partidária ou militância partidária, que não esteja no centro acadêmico ou participando de sindicatos, se assim ele tivesse dito seria ele um total ignorante . Ninguém precisa gostar de política, toda via, não gostar não pode significar desprezo, repulsa. Para melhorar a política há somente um remédio : participar dele assumindo sua responsabilidade como cidadão.
Então para melhor nos identificar, volto à questão que se apresentou nas entrelinhas da introdução; um projeto para o Brasil, uma agenda de políticas publicas para a juventude Brasileira. Isto é supla partidário é maior do que qualquer político ou mesmo que instituição dirigida por esse ou aquele político, deve estar acima dos interesses pessoais por mais nobres que se pareçam, isto independe de militância partidária e ou mesmo de suas ideologias. E nos jovens em especial devemos participar desta luta engajando-nos nesta questão. Cada um de sua forma, com seu jeito, independente de ser ou não ser militante partidário.
Enfim de que partido somos ? Quem somos ? O que queremos ? Somos de vários partidos , mas nesta luta somos do inteiro somos do Brasil. Somos Jovens, temos conosco a força e a energia da juventude, a impaciência de que quer ver acontecer, mas que neste momento age com cautela, paciência e com a serenidade que a causa que lutamos pede; sem perde a força ou a energia para ergue a bandeira. O que queremos ? queremos muito ao tempo que queremos o suficiente, queremos uma terra que seja nossa queremos ter e fazer ter o orgulho de ser, de ser Cidadão Brasileiro.
Marcos Cristiano Neves
Coordenador do Encontro

 

Tucanos defendem convocação de Thomaz Bastos


Parlamentares do PSDB defenderam ontem a convocação, pela CPI dos Correios, do ministro da Justiça, Marcio Thomaz Bastos, para explicar as investigações da Polícia Federal sobre a autenticidade da lista de Furnas. "As apurações estão sendo feitas há meses e o ministro deve responder por isso. Neste momento, apenas Thomaz Bastos pode dizer que a lista é falsa. O PSDB não abre mão da realização de uma audiência com Bastos no Congresso", justificou o líder do PSDB na Câmara, Alberto Goldman (SP).CALÚNIA - Em sessão administrativa, a CPI aprovou, em votação simbólica, a convocação do ex-diretor de Furnas Dimas Toledo e do publicitário Duda Mendonça. Na avaliação do relator-adjunto da comissão, deputado Eduardo Paes (RJ), o depoimento de Toledo é uma resposta política à sociedade, uma vez que ele próprio já declarou que a chamada lista de Furnas é uma fraude. A data das oitivas ainda não foi marcada.Paes afirmou que a vinda do ministro da Justiça ao Congresso não é uma tentativa de politizar a questão. "Não podemos permitir que a dúvida permaneça, muito menos manter todos os parlamentares da oposição sob suspeita."O líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM), também destacou a necessidade da convocação de Bastos. "O ministro, que já declarou ao governador Aécio Neves que a lista é falsa, se apequena quando insiste em manter silêncio público sobre o caso e não se coloca à disposição do Congresso para os devidos esclarecimentos", criticou.De acordo com o senador, as declarações dúbias do superintendente da Polícia Federal, delegado Paulo Lacerda, sobre a veracidade da relação de nomes e o sigilo de Bastos alimentam especulações. "A calúnia precisa ser derrotada", afirmou. Para Virgílio, ninguém dá credibilidade à lista apócrifa, incluindo a imprensa e o presidente Lula. "Senão ele teria demitido os ministros das Comunicações, Hélio Costa, e o da Saúde, Saraiva Felipe, assim que soube da presença deles na lista de Furnas. A menos que Lula esteja protegendo corruptos", acrescentou.

2/02/2006

 

Virgílio contesta dados sobre investimentos do governo Lula

O líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM), contestou ontem dados sobre investimentos do governo Lula publicados pelo informativo "Em Questão", editado pela Secretaria de Comunicação de Governo e Gestão Estratégia da Presidência da República. A queixa do tucano referia-se ao anúncio de que os investimentos do governo Lula teriam batido recorde em 2005, alcançando R$ 18,4 bilhões. Ainda segundo a publicação, essa marca representaria um crescimento de 60% na comparação com o valor realizado em 2004 (R$ 11,2 bilhões) e quase o triplo do valor executado em 2003 (R$ 6,5 bilhões). NÚMEROS INFLADOS - Embora o "Em Questão" afirme basear-se em números do Ministério do Planejamento, Arthur Virgílio apresentou dados da mesma fonte de informação que apontam o valor de R$ 7,9 bilhões como o investimento público liquidado, ou seja, transformado em despesa real no ano passado. "Essa publicação nos é empurrada goela abaixo e traz uma mentira deslavada. Onde o governo quer chegar com esse emaranhado de mentiras?", indagou o líder do PSDB. Além de citar, ano a ano, o valor do investimento público liquidado entre 1995 e 2005, o parlamentar destacou que a média desse investimento no governo Fernando Henrique chegou a R$ 16,7 bilhões, enquanto a média no governo Lula é de apenas R$ 8,9 bilhões. Na comparação dos dados entre as duas gestões, afirmou que o investimento público, em vez de crescer, sofreu uma redução de 47%.Ainda em 2003, o líder do PSDB já tinha pedido para não receber o "Em Questão" em sua residência, por discordar da linha editorial adotada pelo órgão oficial. Na época, o tucano apelidou o boletim de "Pravda do Planalto", em alusão ao órgão oficial do Partido Comunista soviético que circulou no período de 1918 a 1991.

 

Goldman culpa Planalto por crescimento de mercado informal

O líder do PSDB na Câmara, Alberto Goldman (SP), responsabilizou o governo Lula pelo aumento do número de trabalhadores que recebem menos de um salário mínimo por mês. Segundo dados do IBGE, o contingente atingiu em 2005 o maior patamar da série iniciada em 2002. "Esse é um dado preocupante. Milhares de pessoas estão ficando fora do mercado de trabalho", alertou o tucano. R$ 1 TRILHÃO DE DÍVIDA - De acordo com o instituto, no ano passado 14,5% da população ocupada recebia menos de R$ 300 por mês, ou o equivalente a 2,8 milhões de pessoas, contra 11,9% em 2003 e 13,8% em 2004. "Ou seja, a cada ano que passa do governo Lula, mais trabalhadores ganham menos do que o piso salarial. E o pior: em vez de resolver essa situação, o presidente Lula tem se dedicado a apresentar dados favoráveis do seu governo", advertiu. Da tribuna, Goldman também fez duras críticas ao crescimento excessivo do superávit primário. Segundo o IBGE, em 2005 a gestão petista ultrapassou meta do superávit estabelecida para o ano passado em cerca de R$ 11 bilhões. Em vez de 4,25% do PIB, o governo acumulou 4,84%. "O Executivo só conseguiu economizar esses R$ 11 bilhões porque aumentou brutalmente a arrecadação. O grande responsável pelo aumento da carga tributária no país é o governo Lula", advertiu. "Apenas a carga tributária do governo federal aumentou em cerca de 1,5%, o que corresponde a mais de R$ 20 bilhões", acrescentou. Goldman lamentou ainda que, em vez de reduzir gastos para elevar o superávit, o Planalto tenha aumentado as despesas. "Não há, da parte do governo, nenhum controle de gastos neste país. Resolve-se o problema do aumento de gastos por meio do aumento da carga tributária", avaliou. Por fim, o parlamentar do PSDB criticou o aumento da dívida interna do país. "A somatória da dívida interna e da externa, segundo dados estatísticos, ultrapassou R$ 1 trilhão", informou.

 

Hauly: Supersimples criará 2 milhões de empregos

A Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas vai estimular a criação de dois milhões de empregos e o surgimento de um milhão de empresas no país em seu primeiro ano de vigência. A previsão é do relator da proposta, deputado Luiz Carlos Hauly (PR). "Nossa expectativa tem como base estudos realizados por universidades. Ao reduzir a tributação, o projeto vai promover o desenvolvimento da atividade empresarial no Brasil", informou o tucano ontem. UNANIMIDADE - Hauly contou que deputados da oposição e da base aliada trabalham nos bastidores para que a proposta conhecida como Supersimples, de autoria do deputado Jutahy Junior (BA), seja aprovada no plenário da Câmara por unanimidade até semana que vem. "As negociações estão bem encaminhadas com representantes de estados e municípios. Mas há pendências para serem resolvidas", informou o parlamentar. Por isso, Hauly se reúne hoje às 10h com representantes da base aliada na Liderança do Governo na Câmara e às 14h com o presidente da Casa, Aldo Rebelo (PCdo B-SP). "Vamos tentar manter os avanços e obter novas conquistas para o projeto. Há um entendimento de que a proposta será altamente benéfica para o país."O Supersimples vai unificar nove impostos e contribuições federais, estaduais e municipais para as micro e pequenas empresas e terá validade em todo o país. A proposta estabelece que microempresa é aquela com receita bruta anual de até R$ 240 mil. Serão consideradas de pequeno porte as com receita bruta anual de até R$ 2,4 milhões. Ao todo, serão beneficiadas cerca de 98% das empresas brasileiras. "A proposta não foi elaborada apenas por mim, mas contou com a ajuda de toda a bancada tucana", ressaltou o deputado Jutahy Junior.A Lei Geral vai substituir integralmente o Simples Federal, em vigor desde 1996. Atualmente as micro e pequenas empresas respondem por 60% dos empregos formais e por 20% do Produto Interno Bruto. Todas as regulamentações da lei deverão ocorrer até 31 de dezembro de 2006."O projeto vai diminuir o peso dos impostos sobre as empresas e ajudar no crescimento do país. É uma importante contribuição do PSDB para que o Brasil retome o crescimento de forma vigorosa e equilibrada", avaliou o líder na Câmara, Alberto Goldman (SP).

2/01/2006

 

Caminho para o Fracasso

Em artigo no site do Noblat, o jornalista José Negreiros afirma que o crescimento argentino é balela, o que deveria ser claro para as pessoas portadoras de um diploma e que tenham noção do que signifique a expressão "capacidade ociosa".

Infelizmente, a maioria não faz idéia. A Argentina perdeu 25% de seu PIB e só retornou no ano passado aos níveis pré-crise. Ou seja, já existia infra-estrutura e indústrias prontas para operar, só não havia (mais) quem sustentasse, pois a classe média foi dizimada pela crise. Acabando com a inflação e garantindo o mínimo de estabilidade política, a Argentina conseguiu voltar ao que era.

Andar ela já consegue. Quero ver é correr, como todos achavam que ela fazia.

A lição que fica é calote é caro. Ninguém investe na Argentina. Todos têm medo do que o governo possa fazer. E, pior: ninguém confia nos bancos. A população ainda tem na memória o calote que tomou na transição da paridade.

Um país em que a população não confia nos bancos é um país destinado ao fracasso. Sem bancos, a economia entra em colapso e quebra. Acabam-se os empréstimos e investimentos, já que não há dinheiro. Com medo, a população guarda o seu dinheiro em colchões. Sem empréstimos, os agricultores têm dificuldades em garantir a sua colheita, aumentando os preços. Os comerciantes, por sua vez, com mercadorias escassas farão o mesmo, aumentando a inflação.

A população desprotegida pelos bancos, verá o seu dinheiro perder o valor. O desemprego é a regra e a revolta toma conta das ruas, em caixotes, fascistas e comunistas pregam que a culpa é do capitalismo e dos liberais e que a única saída é a tomada do poder pelo (e para) o povo.

A polícia e o exército perdem o controle da maior parte do território. O "povo" toma o poder, em pouco tempo, pelo bem do "povo", liberdades são suprimidas para garantir a segurança do "povo".

Essa é a versão mais pessimista da história que já se repetiu várias vezes e se repete em um certo país sul-americano. A mais otimista é a estagnação e a subida de um populista ao poder, que tornará a hipótese mais pessimista - descrita acima - um pouco mais demorada.

Desconfie de soluções simples. E de quem fala em nome do "povo".

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